segunda-feira, 20 de setembro de 2010

"Nosso Lar" é novo campeão de público

Por Tatiane Smoginski
Ed. 53 - Jornal Tribuna do Pará

Em apenas duas semanas de exibição, o longa brasileiro “Nosso Lar”, de Wagner de Assis, está liderando o ranking de filmes nacionais nas bilheterias de todo o país. O filme que é baseado na mais famosa obra psicografada por Chico Xavier, levou somente nesta última semana 400 mil pessoas às salas de cinema. No total de dez dias o longa já acumulou 1,6 milhão de espectadores com uma bilheteria de mais de R$ 16 milhões, deixando em segundo lugar o grande sucesso das telonas “Karate kid”.
A adaptação conta a história de André Luiz, um famoso médico que deixa a vida material e acorda num outro plano. Mas o que ele vê não se parece nada com o céu: criaturas sombrias num ambiente cheio de sofrimento e dor. Mesmo desencarnado ele não entende porque ainda sente fome, sede e frio. Socorrido deste lugar, André Luiz é levado para a Colônia Espiritual Nosso Lar. É lá que começa a se recuperar e entender o que está acontecendo consigo mesmo.
 O longa “Nosso Lar” está entre as 23 produções nacionais candidatas a representar o país na corrida por uma vaga que irá concorrer ao prêmio de “Melhor Filme de Língua Estrangeira”, no Oscar 2011. No dia 23 de setembro, uma Comissão de Seleção decidirá qual longa vai disputar com outras produções estrangeiras uma das cinco vagas da categoria.  Grandes sucessos de bilheteria, como “Lula, o Filho do Brasil”, “Chico Xavier” e “O Bem Amado” fazem parte da lista.
Vem por aí
Três grandes produções estrangeiras já com datas de estréias previstas, também prometem movimentar as bilheterias de todo o país nos próximos meses. A famosa saga adaptada dos jogos de vídeo game “Resident Evil 4 - Recomeço” está com a estréia prevista já para o dia 17 deste mês. Uma das adaptações que leva multidões de espectadores ao cinema está com estréia prevista para o dia 19 de novembro, em sua penúltima aventura “Harry Potter e as Relíquias do Morte – Parte 1”, já deixa os fãs ansiosos e atentos para a data da estréia. “As Crônicas de Nárnia: A Viagem do Peregrino da Alvorada”, é outra saga que também já levou milhões de pessoas ao cinema e está em sua terceira aventura. O longa está com a estréia prevista para o dia 3 de dezembro. 

Violência nas escolas

Por Tatiane Smoginski
Ed. 52 - Jornal Tribuna do Pará

Os casos de violência dentro das escolas tem se proliferado a cada dia e ganhado destaque nas manchetes dos principais veículos de comunicação do Brasil e do mundo. Em Belém não acontece diferente. Os noticiários locais estão sempre trazendo notícias que acabam confirmando as estatísticas desse fenômeno tão alarmante na sociedade atual. Dados da última pesquisa realizada com a comunidade escolar, em Belém, revelaram que o envolvimento com a formação de gangues (42,8%) e o uso de drogas (41,46%) são os principais tipos de manifestação da violência dentro das escolas.
Na última semana dois casos de violência entre jovens estudantes foi registrado pela polícia. Um grupo de 20 menores foi apreendido portando armas, quando estariam se preparando para agredir outros alunos da escola Estadual Jarbas Passarinho, localizada na Avenida 24 de setembro. Quatro jovens maiores de idade foram detidos, os menores foram encaminhados para a Divisão de Atendimento ao Adolescente (Data). Na última quarta-feira um adolescente de 15 anos foi agredido, dentro da Escola Estadual Ana Teles, em Benevides. Segundo a vítima a violência teria sido causada por uma brincadeira que ele havia feito com o agressor. O adolescente chegou a ser chicoteado nas costas pelo acusado. O caso foi registrado no livro de ocorrências da escola e também na delegacia de Benevides.
Para o Coordenador do “Observatório de Violência nas Escolas” (projeto de pesquisa criado em 2004), Prof. Dr. Reinaldo Pontes, em três anos o cenário da violência nas escolas não mudou. Ele conta que a pesquisa que foi realizada em 2006 pelo Observatório e publicada em 2007, revelou dados alarmantes das relações sociais e da violência nas escolas da capital. Ao todo 1.770 pessoas, entre educadores, colaboradores e pais, foram ouvidos em 24 escolas estaduais de nível fundamental e médio, em Belém.
                Segundo dados levantados através da pesquisa além da violência física existem ainda outras formas de violência que são muito visíveis nas escolas. A formação de gangues e o uso de drogas aparecem no topo da lista como outros tipos de manifestação de violência, logo em seguida vem o porte de arma branca (28,12%) e de arma de fogo (12,78%). Segundo Reinaldo Pontes esses tipos de violência também podem ser observados em escolas particulares de classe média, mas na realidade esses problemas são típicos das escolas públicas. “Os jovens carentes que vivem em situações mais precárias estão também mais vulneráveis a se envolver com pessoas que podem levá-los a cometer esses tipos de crimes”, ressalta o professor.
Reinaldo alerta ainda para a violência psicológica, que toma grandes proporções atualmente nas salas de aula. Segundo a pesquisa a agressão verbal (62,72%), as ameaças (35,74%) e as humilhações (27,26%) são as principais formas de violência psicológica encontradas nas escolas. Segundo o professor existe ainda uma forma de violência psicológica com sua modalidade eletrônica, que é muito encontrada em escolas particulares de classe média e, é conhecida como “cyberbulling”- forma de agressão psicológica que utiliza a internet para denegrir a imagem das pessoas principalmente através dos sites de relacionamento. “Existem muitos casos de jovens que chegam a abandonar a escola por causa de violências desse tipo. Muitas vezes a violência psicológica chega a ser tão ou mais agressiva quanto a física”, afirma  Reinaldo.
Para solucionar os problemas de violência nas escolas, Reinaldo Pontes acredita que o Governo precisa implantar programas de incentivo que possam retirar os jovens das situações de risco e de vulnerabilidade. “Não adianta fazer um trabalho somente dentro das escolas, é preciso que os jovens sejam acompanhados também do lado de fora. E também não adianta implantar projetos e programas apenas em metade das escolas, sendo que as outras estarão esquecidas. É necessário que todas sejam atendidas, ou caso contrário, o problema nuca irá se resolve”, afirma Pontes.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

XVI Feira Pan-Amazônica do Livro

A literatura toma conta novamente do Hangar Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, de 27 de agosto a 5 de setembro. Na XIV edição da Feira Pan-Amazônica do Livro, que este ano virá com o tema “África: povo que fala português”, a língua portuguesa une o Brasil e os países africanos que falam a língua portuguesa.
Nesta décima quarta edição, a Feira terá como patrono o paraense Bruno de Menezes, que teve uma obra intimamente ligada ao africanismo e à cultura negra no Brasil. A Feira terá ainda muitas atrações e algumas surpresas para o grande público que promete lotar o Hangar durante esses dez dias de programação. Segundo o Secretário de Estado de Cultura, Cincinato de Souza, em 2009, o evento atraiu cerca de 500 mil pessoas, e para esta edição as expectativas são de 600 mil, provando que o público reconhece a qualidade e excelência de um dos maiores eventos literários anuais do Brasil. 
Durante os dez dias da Feira haverá seminários, minicursos, espetáculos, encontros literários e shows musicais. Neste sábado, 28, a maratona de encontros literários terá a presença de Ariano Suassuna, um dos mais importantes dramaturgos brasileiros, às 19:30h. No domingo o encontro recebe personalidades em dois horários, às 15h, a sexóloga e escritora Laura Müller, e às 19:30h, é a vez do jornalista Caco Barcellos. Durante a semana um dos encontros literários mais esperados será no dia 3 de setembro com o escritor Luís Fernando Veríssimo.
A agenda musical da Feira do Livro traz no sábado o show do cantor Jorge Aragão, às 22h, e no domingo também as 22h é a vez da cantora Leila Pinheiro. Durante a semana, na quarta feira, terá show da  Banda Calypso, na quinta o cantor Gilberto Gil, e na sexta o show do cantor Lenine, todos às 22h.
Serviço:
XIV Feira Pan-Amazônica do Livro. De 27 de agosto a 5 de setembro no Hangar Centro de Convenções.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Os Benefícios da Equoterapia

Por Tatiane Smoginski
Ed. 48 - Jornal Tribuna do Pará

O que é Equoterapia?
A equoterapia é um método de tratamento que auxilia na aquisição e desenvolvimento das funções psicomotoras utilizando o cavalo como instrumento terapêutico. Como o movimento do cavalo é tridimensional, quando em montaria o paciente recebe todas as influências desses movimentos, que são muito parecidos com os movimento humanos.
O grande número de estímulos que ocorrem quando o paciente está sob o cavalo propicia uma reeducação neuromuscular, ou seja,  estimula a aprendizagem ou a reaprendizagem da  forma como uma pessoa caminha.
A equoterapia é indicada para pessoas com deficiência causadas por lesões neuromotoras, sensoriais ou perceptivas, distúrbios evolutivos ou comportamentais e alguns distúrbios ortopédicos. O tratamento traz benefícios de normalização do tônus muscular, desenvolve a postura, o equilíbrio, a coordenação motora, a linguagem oral e corporal, promovendo a autonomia do paciente.

Equoterapia em Belém
O Programa de Equoterapia da Polícia Militar existe há 17 anos, e desde 1993 já beneficiou uma média de 400 pacientes. Atualmente em Belém 60 pessoas com problemas das funções psicomotoras recebem o tratamento através do Centro Interdisciplinar de Equoterapia (CIEQ – Belém).
O CIEQ é uma entidade de caráter social educacional e terapêutico, e conta com uma equipe de profissionais com psicólogo, terapeuta ocupacional, fisioterapeuta, pedagogo e fonoaudiólogo.  Segundo o Tenente Coronel Polaro, para participar do programa o paciente deve ter a indicação de um médico neurologista. Ao ser encaminhado ao CIEQ o paciente passa por uma avaliação da equipe do programa, e não havendo contra indicações, o mesmo passará por um plano terapêutico, onde será escolhido o cavalo, os profissionais que irão acompanhar o tratamento e os materiais de apoio ideais para cada pessoa.
Polaro ressalta os benefícios da equoterapia e diz que o paciente é tratado como um praticante, já que a participação no processo do tratamento é ativa. “A equoterapia não é realizada dentro de um consultório, e só de saber disso os pacientes adoram. Eles passam a ver o mundo de cima para baixo quando estão em cima dos cavalos, e não de baixo para cima, como eles sempre vêem quando estão na cadeira de rodas”, afirma o Tenente.
Como o tratamento é oferecido exclusivamente pela Polícia Militar, a lista de espera para o atendimento é muito grande. O Tenente afirma que atualmente mais de 500 pessoas estão na fila para iniciarem o tratamento. Os maiores números de casos atendidos no CIEQ são de pacientes com síndrome de down, paralisia cerebral, autismo, lesão medular e pessoas que já sofreram acidente vascular cerebral. O Programa de Equoterapia da Polícia Militar atende pacientes a partir dos dois anos de idade.

domingo, 16 de maio de 2010

As Chuvas e o Trânsito em Belém

Por Tatiane Smoginski
Jornal Tribuna do Pará - Ed. 35


As fortes chuvas que têm caído ultimamente em Belém, vem trazendo alguns transtornos para a população, principalmente para os motoristas que precisam redobrar a atenção no trânsito. Entre os vários perigos causados pelas chuvas, os intensos congestionamentos e a pouca visibilidade acabam se tornando uma das principais armadilhas causadoras de acidentes. De acordo com o diretor de trânsito da Companhia de Transportes do Município de Belém (CETEBEL), Joaquim Souza, cerca de 45 a 60 acidentes são registrados pela Companhia diariamente na capital durante o período chuvoso, sendo que fora desse período esse número reduz, ficando entre 25 a 30 casos diários.
Segundo Joaquim, existe uma diferença nos números de acidentes levantados pela CETEBEL e pelo Centro Integrado de Operações (CIOP), já que em alguns casos os condutores envolvidos acabam entrando em acordo e não registrando o incidente diretamente ao Centro do CIOP, que é o responsável pelo levantamento oficial dos números de acidentes no trânsito. A CETEBEL atende a todas as chamadas de acidentes de trânsito e toma as medidas no que dizem respeito à sinalização, desobstrução e demarcação das vias, e ainda a identificação e orientação de condutores envolvidos nos acidentes.  O condutor que é envolvido em qualquer tipo de acidente de trânsito, também é orientado pela CTBEL a comunicar o CIOP, para que façam o levantamento mais detalhado do acidente e registrem os números.
O diretor da CETEBEL afirma ainda que durante o período chuvoso os números de acidentes no trânsito aumentam consideravelmente pela questão da falta de atenção dos condutores, e da falta de respeito ao limite de distância que deve haver entre os veículos. Para o motorista de táxi, Manoel Júnior, os principais problemas que ele enfrenta quando está dirigindo durante uma chuva, são as enchentes, os congestionamentos e a falta de guardas de trânsito para orientar os condutores em determinadas situações. “Eles precisam estar presentes nessas horas em que o trânsito fica ainda mais caótico, mas geralmente eles somem na hora da chuva”, desabafa o taxista.
Já para o taxista Carlos Leonardo, o grande problema que ele encontra ao dirigir durante as chuvas é a falta de segurança. Para ele o policiamento é fraco principalmente nas regiões onde há pontos de alagamentos, o que acaba facilitando a ação de assaltantes. “Quando chove muitas vezes eu nem saio para trabalhar. Os assaltantes aproveitam que as ruas estão alagadas para nos assaltar. Muitos dos meus amigos já caíram nessa cilada dos bandidos”, conta Carlos.
Outro perigo que também se agrava com a presença das fortes chuvas, são os buracos, que alem de aumentarem nessa época, acabam trazendo prejuízos para alguns motoristas, como é o caso de Fábio Luis que teve problemas com seu veículo após cair em um buraco durante um forte temporal. Fábio ressalta que os grandes problemas com enchentes em Belém são causados pela falta de conscientização da população que joga lixo em vias públicas. “Se cada um fizesse sua parte, tenho certeza que nós não passaríamos por tantos problemas com alagamentos”. Para se proteger de eventuais acidentes, Fábio conta ainda que prefere não sair de casa até que a chuva tenha parado. “Assim eu não corro o risco de cair em outro buraco ou até coisa pior”, diz.
Para organizar o tráfego, a CETEBEL tem realizado o patrulhamento das vias com equipes que ficam espalhadas por toda a cidade. A CETEBEL também utiliza uma espécie de controle do tempo dos semáforos em pontos onde os congestionamentos são intensos e em vias com grandes fluxos de veículos. Joaquim Souza alerta que os condutores devem respeitar o limite de velocidade e manter a distância necessária entre os veículos, e o principal, redobrar a atenção em dias chuvosos. Para ele essas são as principais dicas a serem seguidas por qualquer condutor, seja ele experiente ou não. “Um acidente em dias de chuva causa muitos transtornos. Devemos estar sempre alertas para evitar essa uma situação desse tipo”, ressalta.

Comitê Dorothy Stang fala sobre o julgamento de Regivaldo Galvão

Por Tatiane Smoginski
Jornal Tribuna do Pará - Ed. 34

Após a condenação do fazendeiro Regivaldo Pereira Galvão, acusado de ser um dos mandantes da morte da missionária norte-americana, Dorothy Stang, parte do Comitê Dorothy voltou para Anapu com sentimento de dever cumprido. Regivaldo, o “Taradão” foi o último acusado pela morte da morte da missionária a ser julgado e condenado a 30 anos de reclusão.  Dorothy Stang, foi assassinada com seis tiros, em fevereiro de 2005, em Anapu, sudoeste do Pará.
De acordo com Virginia Moraes, integrante do Comitê, a condenação da madrugada do último sábado (1),  encerra os processos de manifestações pelos apoiadores da causa Dorothy. Com as condenações dos quatro acusados, nada ainda ficou definido em relação às próximas atividades do Comitê Dorothy. Virginia afirma que vários elementos ainda serão avaliados para definir o futuro do grupo. Ela diz  que todos ficaram satisfeitos com as condenações, mas ressalta que os produtores que participam do Projeto de Desenvolvimento Sustentável (PDS), em Anapu, continuam sofrendo ameaças e perseguições constantemente e que ainda existem muitos casos de impunidade na região.
 Segundo Virginia, as famílias que fazem parte do PDS continuam produzindo, mas passam por dificuldades. Ela relaciona os problemas no desenvolvimento da agricultura à ausência do poder público e à lentidão para se desenvolver programas que facilitem a vida dos agricultores. “O povo está feliz pelas terras garantidas, mas os avanços que eles receberam ainda é pouca coisa”, ressalta.
Durante os cinco anos do Comitê, o grupo já fez várias parcerias com outros movimentos, como o MOVIDA - Movimento Pela Vida, que reúne dezenas de familiares de vitimas da violência no estado do Pará. 
Atualmente, o Comitê também apóia grupos que são contra a polêmica construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. “Nós não vamos deixar de dar apoio a essas pessoas. Esse projeto causará um impacto muito grande, principalmente para os povos indígenas da região”.

 Virginia esclarece que não existe um coordenador eleito para o Comitê. O grupo se reúne e decide o que cada um irá fazer em determinada situação.O Comitê Dorothy conta atualmente com dez integrantes efetivos.



sexta-feira, 23 de abril de 2010

Segue, abaixo, texto da Fenaj para conhecimento e divulgação.






  FENAJ e Sindicatos de Jornalistas do país convocam manifestações contra Gilmar Mendes.
Nesta sexta, 23 de abril, o ministro deixa a Presidência do STF. "Já vai tarde!"
Participe de mais este dia nacional em defesa da profissão e do Jornalismo!
O Sindicato dos Jornalistas do Pará pede que a categoria a protestar usando roupas pretas na sexta-feira
 A Federação Nacional dos Jornalistas e os Sindicatos de todo o Brasil programam ações para esta sexta-feira, 23 de abril, quando  Gilmar Mendes transfere a presidência para o ministro Cezar Peluso. Dos onze ministros do STF, quatro já foram presidentes (Celso de Mello, Marco Aurélio, Ellen Gracie e Gilmar Mendes).
 Desde 2008, enquanto Gilmar esteve à frente do STF, uma série de decisões tomadas deixou claro que critérios técnicos foram preteridos em função de outros, no mínimo escusos. Sob sua gestão, o Supremo também aboliu a Lei de Imprensa, transformando o Brasil no único país do mundo sem regulação para o setor. E além de dar declarações que extrapolavam suas atribuições, libertar o banqueiro Daniel Dantas e criminalizar os movimentos sociais, o presidente do STF foi o principal responsável pela derrubada da exigência do diploma para o exercício do jornalismo, em julgamento realizado em 17 de junho de 2009.
 O ministro, indicado para o cargo pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, foi o relator do Recurso Extraordinário 511961 do Sindicato das Empresas de Rádio e TV de São Paulo contra a exigência do diploma. Mais uma vez escolheu o lado mais forte. Votou em defesa dos grandes empresários de comunicação.  
 No dia do julgamento, Mendes demonstrou má-fé e, no mínimo, desconhecimento sobre a profissão, ao contrário do que se espera do representante máximo do Judiciário. “A profissão de jornalista não oferece perigo de dano à coletividade tais como medicina, engenharia, advocacia nesse sentido por não implicar tais riscos não poderia exigir um diploma para exercer a profissão. Não há razão para se acreditar que a exigência do diploma seja a forma mais adequada para evitar o exercício abusivo da profissão", disse, demonstrando ignorância sobre o fazer jornalístico.
Gilmar Mendes chegou a comparar a profissão de jornalista com a de cozinheiro. "Um excelente chefe de cozinha poderá ser formado numa faculdade de culinária, o que não legitima estarmos a exigir que toda e qualquer refeição seja feita por profissional registrado mediante diploma de curso superior nessa área. O Poder Público não pode restringir, dessa forma, a liberdade profissional no âmbito da culinária".
 A luta pelo restabelecimento do diploma prossegue no Legislativo. 
E cabe a nós, jornalistas, estudantes e professores de Jornalismo de todo o Brasil, continuar acompanhando, pressionando e lutando contra as decisões elitistas e equivocadas tomadas pelo STF.

Defender a regulamentação profissional dos jornalistas é lutar pela democracia e contra a sanha desregulamentadora e desreguladora que atinge não somente a nossa categoria, mas muitos outros segmentos dos trabalhadores e da sociedade.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Sem Abrigo, na Chuva. E Agora??

Por: TATIANE SMOGINSKI


Pois é né, um dias desses estou eu dentro de um ônibus voltando pra casa depois de ter passado um 'perrengue' danado com meu primo que precisava chegar até o aeroporto na hora certa..Agora tente imaginar como é ter que chegar ao aeroporto com uma pilha de malas e ainda ter que pegar duas conduções..Uffa! Não quero nem pensar. Mas vou mudar de assunto porque o foco desse meu desabafo é outro.
Pois bem, continuando do ponto que comecei, estava eu voltando para casa, eis que uma chuuuva daquelas ameaça cair por terra...Bati a mão na bolsa e, cadê o guarda chuva?? Putss!

Na hora pensei: São Pedro dá pra quebrar um galho e segurar essa chuva só mais um poquinho?? É que ainda nem deu pra juntar aquela grana pra comprar a canoa que a gente tanto precisa pra entrar na rua de casa em dias de chuva, ou seja, quase todo dia, quem mora em Belém sabe bem do que tô falando! Aqui chove praticamente todos os dias e, no inverno então, nem se fala..

Lembrei que talvez não ía mais precisar do guarda chuva se caso o 'toró' caísse..Ahh, tem aquelas barracas dos camelôs! Selou então!.. O ônibus pára, eu dou uma corridinha e fico por lá até que a chuva passe..E o 'toró' caiu..E era muita chuva mesmo..Eu já estava tão acostumada com aquelas barracas alí que nem lembrei das manchetes de jornais dos dias anteriores que falavam exatamente da ação da Prefeitura de Ananindeua para retirar os ambulantes ao longo da BR... Putss 2!

Ah! Mas tem a passarela, acho que dá pra me abrigar lá por baixo..Então tá  né! O ônibus me deixou na parada e, eu corri já quase toda encharcada em direção a passarela..Putss 3!..Ihh que nada, o centímetro quadrado lá debaixo tá mais disputado do que 'terreninho no céu'. Lembra da novela que tinha uns 'picaretas' que vendiam terrenos no céu?? Não lembra?? Ah, então deixa pra lá, nem é sobre isso mesmo que quero falar, tem a ver com 'picaretas', mas o assunto é outro..

'Pêêê...' da vida, subi a passarela e fui pra casa na chuva mesmo..Eu só não xingava a mãe do prefeito de santa, mas o resto foi saindo um nome atrás do outro..E a pobre coitada nem tinha culpa, ou tinha?? Ah, sei lá, naquela hora eu nem queria  saber de nada, eu queria mesmo era apressar o passo senão mais uns 5 minutos de chuva e eu teria que entrar na rua de casa nadando..

Cheguei em casa um pouco mais calma, acho que a chuva esfriou as minhas idéias, afinal, não havia nada a se fazer mesmo.. O único perigo que eu corria depois de tudo era pegar um resfriado, mas isso era fichinha depois de ter corrido o risco de ser partida por um raio..Bem que o raio deveria partir era outra pessoa, ou pessoas, não sei muito bem, mas que sejam, ou não sejam..Todas essas pessoas que têm o poder nas mãos e não usam nem um 'tiquim' em favor da população..Que todos vão pro raio que os parta! 

MORAL DA HISTÓRIA: Se o tal Sr. prefeito de Ananindeua resolveu montar uma operação de guerra para tirar os ambulantes dos entornos da Br, fique sabendo que essas barracas eram os únicos abrigos que a população que depende de transporte público, tinha para se abrigar da chuva e do sol. E qualquer desculpa que seja dada, porque eles sempre arranjam uma mesmo, não será o bastante para explicar a demora na instalação desses abrigos nas paradas de ônibus da cidade.

Quando alguma providência for tomada, eu volto com uma nova postagem..E a parada a qual me refiro durante todo o texto fica na Br 316, km 03, em frente à Universidade da Amazônia.

domingo, 31 de janeiro de 2010

Artigo: Biopirataria na Amazônia

Por Tatiane Smoginski

 




Introdução
O imenso patrimônio genético da Amazônia com potencial de uso farmacêutico, cosmético e alimentar, necessita de aperfeiçoamento legal, para sua proteção contra o contrabando e apropriação para patenteamento no exterior. O alto número de infração em portos, aeroportos e fronteiras do Brasil, por tentativa de tráfico de fauna e flora confirma o País na rota da cobiça internacional.

Infelizmente, a Amazônia é uma das principais fontes do contrabando da fauna e flora do Brasil. Mais de 12 milhões de animais são levados a cada ano daqui, agravando o risco de extinção de 208 espécies. Pessoas que buscam exemplares raros, assim como a indústria farmacêutica, estimulam o mercado internacional. Essa atividade é chamada de biopirataria.

No entanto, ainda é difícil controlar e combater as práticas da biopirataria, justamente pela fragilidade da economia extrativa em que se baseia a maioria dos produtos da biodiversidade amazônica. E por se tratar de posse através de meios pouco éticos, mas legítimos judicialmente, quando patenteados.

O mais grave é ver que o crime da biopirataria é incentivado pela própria legislação de patentes e pelo fato de países desenvolvidos desrespeitarem leis que asseguram propriedade sobre o material genético às nações que o têm nativo em seu território. Dessa forma, a biopirataria na Amazônia esconde dois graves problemas: a ocultação das consequências desse crime e a busca de uma efetiva solução para o problema.


 Biopirataria: Termo novo, problema antigo

Por definição, Biopirataria é a apropriação indevida de recursos diversos da fauna e flora, levando à monopolização dos conhecimentos das populações tradicionais no que se refere ao uso desses recursos e/ou comercialização internacional de recursos biológicos que contrariam as normas da Convenção sobre Diversidade Biológica, de 19921.

O termo ‘Biopirataria’ pode ser considerado novo, pois surgiu em 1993 e foi lançado pela organização não governamental ETC Group2, que sentiu-se no dever alertar o mundo sobre o fato do conhecimento tradicional e dos recursos biológicos estarem sendo apropriados de forma indevida e patenteados por empresas e instituições cientificas de vários países.

No Brasil esse caso já é bastante antigo, e teve início no século XVI durante o período da expansão marítima, com a extração em larga escala do Pau Brasil. O processo que já era realizado por muito tempo pelos nativos da região Amazônica, passou a ser utilizado pelos colonizadores portugueses que usavam a madeira principalmente para produzir uma tinta de tom avermelhado.

Segundo a jornalista e escritora Rosa Nepomuceno (2007) “a pirataria sempre correu solta, mas ela se oficializou em 1809, quando d. João 6º mandou invadir a atual Guiana Francesa e levou os portugueses a se estabelecerem na região, entre 1810 e 1817. Inclusive as técnicas manuais para plantio foram apropriadas”3.

Outro caso bastante visível e que acabou marcando na história da biopirataria do país, aconteceu exatamente em 1876, quando o inglês Henry Whikham, veio ao Brasil passando-se por um simples colecionador de orquídeas e acabou roubando algumas mudas e sementes de seringueira. A mando do governo inglês, Whikham levou a preciosa encomenda, a partir de então de poder Britânico, para uma nova plantação em uma das colônias inglesa, na Malásia.

Depois de algumas décadas a Malásia viria a se tornar o principal exportador de látex, deixando o Brasil com apenas uma pequena parte dos lucros na produção da borracha, o que acabou fazendo com que milhares de famílias que sobreviviam da extração do látex ficassem sem alternativas de subsistência. Chegaria então a decadência e o fim do conhecido e fervoroso Ciclo da Borracha na Amazônia.


Biopiratas: O perfil e as formas de ação

Na grande maioria das vezes, os biopiratas se passam por turistas ou cientistas, o que acaba não despertando muita desconfiança nas pessoas, já que eles estão sempre com os documentos regularizados, o que não quer dizer que sejam legalizados. Em alguns casos, essas pessoas chegam até mesmo a apresentar aval governamental com boas intenções como, investigações para ajudar a reduzir o tráfico de mudas, sementes, insetos e vários outros interesses que envolvem a biodiversidade da Amazônia.

Em razão de tudo isso, muitos pesquisadores que realmente buscam fazer trabalhos sérios, enfrentam dificuldades para desenvolver seus projetos de pesquisas. E como resultado, esses verdadeiros pesquisadores acabam ficando sem ter como realizar esses estudos de campo, que provavelmente trariam algum tipo de benefício para a região.

Os biopiratas agem inicialmente procurando ganhar a confiança da população local, para que assim possam obter o apoio imediato dos maiores conhecedores dos mistérios e riquezas da região que desejam explorar. Aproveitando-se da ausência das autoridades e da carência social e econômica em que geralmente essa população se encontra, os biopiratas sentem-se ainda mais a vontade para agir.


As formas de ações desse tipo de contrabandistas estão ficando cada vez mais bem articuladas, e envolvem cada vez mais pessoas que, na prática deveriam lutar contra o roubo da nossa biodiversidade, como é o caso de autoridades ambientais, mas que na realidade acabam integrando e facilitando esse tipo rede criminosa.

Como em qualquer outro tipo de atividade ilícita, toda essa articulação possuí uma hierarquia. Os primeiros intermediários, são os ambulantes que transitam entre a zona rural e os centros urbanos; os intermediários secundários, são os pequenos e médios comerciantes que atuam clandestinamente no comércio varejista; e os grandes comerciantes, são os responsáveis pelo contrabando nacional e internacional de grande porte.
Os biopiratas usam-se também de variadas técnicas para transportar os produtos biopirateados. No tráfico interno, o transporte é feito principalmente por caminhoneiros e motoristas de ônibus. E as empresas para as quais essas pessoas trabalham muitas vezes têm o conhecimento do que está sendo feito, mas acabam fazendo vista grossa e nada fazem para repreender esse tipo de crime.

Os produtos são escoados pelas rodovias federais e seguem principalmente para as regiões Sul e Sudeste, onde são exportados através dos principais portos e aeroportos dessas regiões. Os vegetais como, sementes e gêmulas são transportados em bolsos, canetas, frascos de cosméticos e até mesmo em dobras ou costuras de roupas.

Já no tráfico de animais, os contrabandistas fazem o transporte através de caixas, fundos falsos de malas e várias outras formas agressivas que possamos imaginar. Na maioria das vezes esses animais não resistem à viajem, como é o caso de nove entre dez e, morrem antes mesmo de chegarem ao final da rota,. O destino internacional desses animais são a Europa, Ásia e América do Norte.


Extinção das espécies: Caminho sem volta

No cenário das alterações pela qual se passa o meio ambiente, o empobrecimento da diversidade biológica da Amazônia talvez seja o mais preocupante, pois é o único totalmente irreversível. Qualquer espécie animal ou vegetal, por mais insignificante que possa parecer, desempenha um papel insubstituível no ecossistema do qual faz parte e é produto de milhares de anos de evolução.
Quando o último representante de um determinado tipo de animal ou vegetal é eliminado, nunca mais poderá voltar a existir, como é o caso de muitas espécies. A UICN4, importante organização internacional de conservação da natureza, estima que, em todo o mundo, de uma a duas espécies de plantas são extintas por dia, enquanto as de animais varia de 50 a 250 por dia.
Dos fatores que ameaçam a biodiversidade, os mais conhecidos são, a caça predatória e ilegal, a derrubada de florestas, as queimadas, a destruição dos ecossistemas para loteamento e a poluição de rios. Mas outro problema bastante grave e que ameaça silenciosamente a fauna e a flora brasileira é a saída ilegal de material genético, de plantas e animais para exterior, ou seja, a biopirataria.
Segundo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (IBAMA), órgão responsável pelas listas oficiais de espécies da fauna e da flora brasileiras ameaçadas de extinção, 219 espécies animais (109 aves, 67 mamíferos, 29 insetos, nove répteis, um anfíbio, um artrópode, um coral, um peixe e um crustáceo) e 106 espécies vegetais correm o risco de desaparecer. Entre elas, algumas estão praticamente extintas, como a arara-azul-pequena e o passarinho tietê-de-coroa.


Patrimônios nacionais, méritos estrangeiros

Nos últimos tempos, têm sido constantes as discussões acerca dos prejuízos que o país vem tendo com o crescente patenteamento de produtos, animais e matérias-primas da Amazônia por empresas americanas, japonesas e dos países da Comunidade Européia.
Cálculos feitos pelo IBAMA há três anos indicavam que o Brasil já amargava um prejuízo diário da ordem de US$ 16 milhões (mais de US$ 5,7 bilhões anuais) por conta da biopirataria internacional, que patenteia produtos brasileiros em seus países sedes, impedindo as empresas brasileiras de vendê-los lá fora e de ter de pagar para importá-los em forma de produtos acabados 6.
Segundo o vice-presidente da Academia Brasileira de Letras Agrárias, Darcy Zibetti (2004) “É necessária a revisão das patentes feitas por estrangeiros com produtos originários da Amazônia" 7.
Pela legislação brasileira, para se obter o direito de usufruir dos benefícios de uma planta é necessário que se descubra ou invente um método novo de fabricar um produto a partir de um recurso natural. Isso aconteceu com a Embrapa, que patenteou o Cupulate, um chocolate feito do caroço do cupuaçu. Como o processo de patenteamento desse produto no Brasil foi muito lento, ele foi patenteado rapidamente nos Estados Unidos, na Europa e no Japão pela empresa japonesa Asahi Foods.
De acordo com levantamentos feitos por pesquisadores brasileiros, e que foram apresentados no I Congresso Internacional de Direito Amazônico, em Boa Vista, no estado de Roraima (2004), os Estados Unidos, Japão, Inglaterra e França são os países que lideram a lista de detentores de patentes de produtos da flora amazônica.


Conclusão

A solução para evitar a biopirataria envolve a mudança da economia extrativa atual, que se caracteriza por uma oferta rígida, determinada pela natureza que, depois de atingir certa quantidade, não consegue atender ao crescimento da demanda. A escassez do produto e os altos preços constituem um estímulo e um convite para desenvolver plantios desses recursos, que tendem a ser desenvolvidos fora da área de ocorrência do extrativismo, o que acaba por facilitar a biopirataria.

É preciso também que se modifique a Lei de Patentes, e que sejam feitos novos acordos que proíbam o patenteamento de organismos sem especificação de origem e forma de obtenção, para garantir a propriedade intelectual às populações que geraram o conhecimento.

O aumento no trabalho de fiscalização interna é outro ponto principal que poderia reduzir em grande parte o número de crimes contra a nossa biodiversidade. E por fim, é preciso direcionar melhor as penalidades em relação ao tráfico de animais e à biopirataria, pois no Brasil a pena aplicada a um traficante internacional é praticamente e mesma que seria aplicada a uma pessoa comum que possua um papagaio em sua residência.

O MSN por Arnaldo Jabour

Sempre odiei o que a maioria das pessoas fazem com os seus MSN’s. Não estou falando desta vez dos emoticons insuportáveis que transformaram a leitura em um jogo de decodificação, mas as declarações de amor, saudades, empolgação traduzidas através do nick.

O espaço ‘nome’ foi criado pela Microsoft para que você digite O NOME que lhe foi dado no batismo. Assim seus amigos aparecem de forma ordenada e você não tem que ficar clicando em cima dos mesmos pra descobrir que ‘Vendo Abadá do Chiclete e Ivete’ é na verdade Tiago Carvalho, ou ‘Ainda te amo Pedro Henrique’ é o MSN de Marcela Cordeiro. Mas a melhor parte da brincadeira é que normalmente o nick diz muito sobre o estado de espírito e perfil da pessoa. Portanto, toda vez que você encontrar um nick desses por aí, pare para analisar que você já saberá tudo sobre a pessoa…

‘A-M-I-G-A-S o fim de semana foi perfeito!!!’ acabou de entrar. Essa com certeza, assim como as amigas piriguetes (perigosas), terminou o namoro e está encalhadona. Uma semana antes estava com o nick ‘O fim de semana promete’. Quer mostrar pro ex e pros peguetes (perigosos) que tem vida própria, mas a única coisa que fez no fim de semana foi encher o rabo de Balalaika, Baikal e Velho Barreiro e beijar umas bocas repetidas. O pior é que você conhece o casal e está no meio desse ‘tiroteio’, já que o ex dela é também conhecido seu, entra com o nick ‘Hoje tem mais balada!’, tentando impressionar seus amigos e amigas e as novas presas de sua mira, de que sua vida está mais do que movimentada, além de tentar fazer raiva na ex.

‘Polly em NY’ acabou de entrar. Essa com certeza quer que todos saibam que ela está em uma viagem bacana. Tanto que em breve colocará uma foto da 5ª Avenida no Orkut com a legenda ‘Eu em Nova York’. Por que ninguém bota no Orkut foto de uma viagem feita a Praia-Grande – SP?

‘Quando Deus te desenhou ele tava namorando’ acabou de entrar. Essa pessoa provavelmente não tem nenhuma criatividade, gosto musical e interesse por cultura. Só ouve o que está na moda e mais tocada nas paradas de sucesso. Normalmente coloca trechos como ‘Diga que valeuuu’ ou ‘O Asa Arreia’ na época do carnaval.

‘Por que a vida faz isso comigo?’ acabou de entrar. Quando essa pessoa entrar bloqueie imediatamente. Está depressiva porque tomou um pé na bunda e irá te chamar pra ficar falando sobre o ex.

‘Maria Paula ocupada prá c** ‘ acabou de entrar. Se está ocupada prá c**, por que entrou cara-pálida? Sempre que vir uma pessoa dessas entrar, puxe papo só pra resenhar; ela não vai resistir à janelinha azul piscando na telinha e vai mandar o trabalho pro espaço. Com certeza.

‘Paulão, quero você acima de tudo’ acabou de entrar. Se ama compre um apartamento e vá morar com ele. Uma dica: Mulher adora disputar com as amigas. Quanto mais você mostrar que o tal do Paulão é tudo de bom, maiores são as chances de você ter o olho furado pelas sua amigas piriguetes (perigosas).

‘Marizinha no banho’ acabou de entrar. Essa não consegue mais desgrudar do MSN. Até quando vai beber água troca seu nick para ‘Marizinha bebendo água’. Ganhou do pai um laptop pra usar enquanto estiver no banheiro, mas nunca tem coragem de colocar o nick ‘Marizinha matriculando o moleque na natação’.

‘ < . ººº< . ººº< / @ || e $ $ ! || |-| @ >ªªª . >ªªª >’ acabou de entrar. Essa aí acha que seu nome é o Código da Vinci pronto a ser decodificado. Cuidado ao conversar: ela pode dizer ‘q vc eh mtu déixxx, q gosta di vc mtuXXX, ti mandá um bjuXX’.

‘Galinha que persegue pato morre afogada’ acabou de entrar. Essa ai tomou um zig e está doida pra dar uma coça na piriguete que tá dando em cima do seu ex. Quando está de bem com a vida, costuma usar outros nicks-provérbios de Dalai Lama, Lair de Souza e cia.

‘VENDO ingressos para a Chopada, Camarote Vivo Festival de Verão, ABADÁ DO EVA, Bonfim Light, bate-volta da vaquejada de Serrinha e LP’ acabou de entrar. Essa pessoa está desesperada pra ganhar um dinheiro extra e acha que a janelinha de 200 x 115 pixels que sobe no meu computador é espaço publicitário.

‘Me pegue pelos cabelos, sinta meu cheiro, me jogue pelo ar, me leve pro seu banheiro…’ acabou de entrar. Sempre usa um provérbio, trecho de música ou nick sedutores. Adora usar trechos de funk ou pagode com duplo sentido. Está há 6 meses sem dar um tapa na macaca e está doida prá arrumar alguém pra fazer o servicinho.

‘Danny Bananinha’ acabou de entrar. Quer de qualquer jeito emplacar um apelido para si própria, mas todos insistem em lhe chamar de Melecão, sua alcunha de escola. Adora se comparar a celebridades gostosas, botar fotos tiradas por si mesma no espelho com os peitos saindo da blusa rosa. Quer ser famosa. Mas não chegará nem a figurante do Linha Direta.

Bom é isso, se quiserem escrever alguma mensagem, declaração ou qualquer coisa do tipo, tem o campo certo em opções ‘digitem uma mensagem pessoal para que seus contatos a vejam’ ou melhor, fica bem embaixo do campo do nome!! Vamos facilitar!!!!